Total de visualizações de página

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Veja a entrevista exclusiva, do Daniel Radcliffe, para a revista Época

Caro leitores, já faz algum tempo, que eu estou tentando encontrar essa entrevista,como ela muito antiga foi muito difícil encontrar. Eu estou compartilhando essa entrevista com vocês, porque eu tenho e, acho que é muito interessante. Espero que gostem. 

Época-Edição 181 05/11/2001 

“Chorei bastante”

Daniel Radcliffe é um anjo. Bonitinho, olhos azuis (esverdeados por lentes de contato no filme, para ficar como os de Harry Potter), bom aluno, inteligente, educadíssimo. No dia em que recebeu Época, no Grande Salão de Hogwarts recriado nos estúdios de Leavesden, em Londres, enfrentou uma jornada de oito horas falando para jornalistas de todo o mundo. Em nenhum momento reclamou de cansaço. Ao ser informado de que chegara a vez da entrevista com uma repórter do Brasil, lembrou-se de uma passagem de A Pedra Filosofal: "Quando Harry vai ao zoológico, ele conversa com uma jibóia brasileira", disse. "A cena está no filme."

Houve dois obstáculos que ele teve de vencer para interpretar o jovem mago: a própria timidez e a resistência dos pais. Alan e Marcia recordavam-se de casos de crianças famosas e problemáticas, envolvidas na adolescência com drogas e álcool: Macaulay Culkin, o garoto de
Esqueceram de Mim, e Drew Barrymore, a menina de E.T. Por isso, relutaram em autorizar o trabalho.

Época - Qual foi sua reação ao saber que tinha sido escolhido para o papel?  

Daniel Radcliffe - Chorei à beça. Tinha passado por algumas entrevistas, mas fiz apenas dois testes. E meus pais estavam pensando que talvez não fosse bom para mim fazer esse filme. Achei que Chris Columbus tinha desistido de mim.

Época - Você ficou nervoso nas filmagens?
 
Daniel - Muito. No começo eu estava despreparado, porque tinha ensaiado apenas com o diretor, sem o resto do elenco. Quando cheguei ao estúdio e vi aquele monte de gente olhando, atores muito mais experientes que eu, tive medo. Estou em quase todas as cenas, sabia que muita gente ficaria esperando um erro meu a qualquer hora. Depois relaxei, e acabei me divertindo muito.
Época - Você já tinha lido algum livro da série antes de ser chamado para o filme?
Daniel - Só o primeiro. Mas confesso que não era muito amigo dos livros... Aí me chamaram para o papel e eu li A Pedra Filosofal quatro vezes. Descobri que era muito legal.
 
Época - Por que você acha que esses livros fazem tanto sucesso?  

Daniel - Porque têm todas as coisas mais divertidas de magia, como vassouras voadoras, pessoas que desaparecem, animais fantásticos, varinhas de condão. E são mais inteligentes que muitos outros. Tem também o lado sombrio, o mistério. Isso dá um molho especial.
 
Época - O que mudou em sua vida por causa do filme?  

Daniel - Parei de ir à escola. Tinha um professor particular que me dava quatro horas de aula por dia, nos intervalos das filmagens. Tinha também mais quatro horas de trabalho, o tempo permitido pela lei. No começo era difícil. Eu não conseguia me concentrar nos estudos. Depois me acostumei e acabei tirando as melhores notas de toda a minha vida. Fora isso, pouca coisa mudou. Meus pais fizeram um esforço enorme para que eu continuasse com uma vida normal, convivendo com os amigos da escola o máximo possível.
 
Época - O que você faz com o dinheiro que ganha?  

Daniel - Guardo tudo. Meus pais me ajudam, põem na poupança. Quero guardar para comprar uma casa quando eu tiver 21 anos. Nem sei se é suficiente para comprar uma casa, mas se precisar eu trabalho um pouco mais e completo. (Estima-se que ele tenha recebido US$ 1,4 milhão pelo primeiro filme.)
 
Época - Você conversou com J.K.Rowling sobre Harry?
 
Daniel - Sim, umas três vezes. Ela me deu algumas dicas sobre Harry, elogiou meu teste, disse que estava feliz de eu ter sido escolhido. Mas, na verdade, a descrição que ela faz no livro é tão precisa que ficou bem mais fácil. Tudo o que eu tinha de saber está lá.
 
Época - Você se acha parecido com Harry?  

Daniel - Talvez. Como ele, eu também sou curioso e fiel a meus amigos. Ao mesmo tempo, ele tem uma coragem que eu não teria em determinadas situações. Uma pessoa corajosa é aquela que escolhe um caminho que outras não escolheriam porque têm medo. E Harry faz isso várias vezes ao longo da história.
 
Época - Qual é seu poder mágico preferido? Voar, desaparecer, mover objetos com a varinha? 
Daniel - A capa da invisibilidade. Se pudesse escolher apenas um poder, seria esse. 

Reelembre como foi a estreia de Harry Potter e a Pedra Filosofal, clique no link  abaixo

 Beijos Aline, *-*

Nenhum comentário:

Postar um comentário